sexta-feira, 8 de março de 2013

L&PM publicará antologia de Cortázar

Julio Cortázar já foi publicado no Brasil pelas editoras Brasiliense, Cosac Naify, Expressão e Cultura, Galerinha Record, Jorge Zahar, Nova Fronteira, Perspectiva e por três selos do Grupo Editorial Record (cujos livros são os mais fáceis de encontrar nas livrarias, novos): Besbolso, Civilização Brasileira e José Olympio.

Outra editora irá entrar pra essa lista: a gaúcha L&PM, que lançará uma coletânea de contos de JC. Foi o que a editora postou em seu Facebook.

O livro também incluirá uma nova tradutora na lista dos que trouxeram Cortázar para o Português: Heloisa Jahn. Heloisa tem vários livros traduzidos, a maioria publicados pela Companhia das Letras.


Reproduzo o texto postado pela L&PM em seu Facebook, abaixo:

Entre os estreantes do ano na Coleção L&PM Pocket está Julio Cortazar.

Chega em maio uma antologia de contos com organização de Sérgio Karam e tradução da Heloisa Jahn:

"A casa tomada" / Casa tomada
"O perseguidor" / El perseguidor
"A porta condenada" / La puerta condenada
"Comportamento nos velórios" / Conducta en los velorios
"A autoestrada do Sul" / La autopista del sur
"Manuscrito achado num bolso" / Manuscrito hallado en un bolsillo
"Tango de volta" / Tango de vuelta
"A escola de noite" / La escuela de la noche

2 comentários:

  1. Boas salenas, cronópio cronópio!

    Estava ontem assistindo ao volume dedicado ao Cortázar da série Personajes a Fondo e, apesar de sempre acompanhar seus posts, resolvi comentar algo hoje. É impressionante como é prazeroso não apenas ler os textos do Julio (isso é óbvio), como também ouvi-lo falar. A entrevista tem quase 2 horas e mesmo assim ficamos com a sensação de não ser o suficiente. E no final ele ainda manda um "obrigado aos ouvintes pela paciência" que chega a emocionar, tamanho é o privilegio nos dado por ele.

    Mas enfim, mais uma ótima notícia para o público brasileiro, que agora terá mais uma boa tradução (selo Heloísa Jahn de qualidade) e provavelmente em um preço acessível. Falando em traduções, viu que finalmente sairá a tradução para o hebraico de Rayuela?

    Ainda lhe devo a foto da tal rua "Júlio Cortazar" em Osasco, mas é que você sabe, né? Nós cronópios somos meio esquecidos e atabalhoados..

    Abraços e parabéns mais uma vez pelo blog!

    Rafael

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  2. Boas salenas, cronópio cronópio Rafael!

    Fico feliz que tenha decidido comentar! Faça disso um hábito, se se sentir à vontade. Onde posso assistir a essa entrevista do Julio? E acho que você tem plena razão sobre ser prazeroso ouvi-lo falar. Ele tinha uma aparência quase assustadora, com aquele tamanho todo e aquela barba imponente, mas, quando a gente via ele falando, notava o cronópio que estava por dentro, a esperança de que o homem encontrasse na relação com o próximo a chave para o enigma da vida e da literatura. E, como você disse, a humildade: agradecer pela paciência! Só o Julio mesmo... Talvez boa parte da grandeza dela esteja em nunca ter se achado grande (lembra que ele não gostava do adjetivo “genial”), mas, sim, um homem que se esforçava para encontrar algo, ainda que não soubesse o quê: um Oliveira, um Johnny.

    Não conheço (ou pelo menos não lembro de conhecer) as traduções dessa tradutora. Você conhece, Rafael? Que tais são? O preço acessível já é quase certo, levando-se em conta que o grosso da produção da L&PM é na linha pocket (de bolso e em conta).
    Não sabia sobre essa tradução para o Hebraico! Tem mais informações sobre ela? Uma vontade minha era fazer uma lista dos idiomas (e, se possível, dos títulos) para os quais Rayuela já foi traduzida.

    Sem problemas, eu sei bem como é ser cronópío (embora ande meio fama e esperança ultimamente... para minha tristeza), então não esquenta. Mas, quando conseguir a foto, dançaremos uma trégua, catala ou espera, à sua escolha! Haha!

    Abraços e obrigado pelos comentários e elogios!

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